A importância da juventude no contexto social e sua atuação nas esferas municipais
Ao longo dos anos, em meio aos descasos sociais, em meio aos senhores-coronéis, aos burgueses e em meio aos regimes ditatoriais, os jovens sempre estiveram à margem do debate e construção política deste município. Lá se vão quase seis décadas. Lá se foram sonhos, ideias e projetos que, por conta da submissão sem questionamentos, da fragilidade dos debates, do empobrecimento cultural, jovens de diferentes culturas, classes sociais, etnias e pensamentos plurais, de certa forma, foram reclusos e impedidos de construir uma 'BIRITINGA DE SEUS SONHOS'.
Resistir aos senhores do poder, aos seus demagogos e submissos, é uma tarefa árdua. É algo que nos remente aos regimes mais arcaicos e exploradores da contemporaneidade. Uma luta constante do falso moralismo, do poder exacerbado, dos privilegiados e corruptos que, na sua maioria, fizeram do serviço público um serviço que busca seus interesses particulares e, assim, quebrando um dos princípios fundamentais para à administração pública, que é a impessoalidade.
Os jovens, na sua maioria, principalmente dos ambientes rurais, foram exclusos da participação e construção política deste município. Na verdade, os jovens não representam o modelo de gestão ditadora, centralista e corrupta que governos anteriores representaram. A falta de moralidade, de capacidade e de modelo participativo, foram bases de sustento de líderes e adeptos para suas permanências no poder.
O protagonismo da juventude, do emponderamento, da construção e formação de entidades que representem os inúmeros jovens esquecidos, ficam presos aos mais diversos regimes que ultrapassam os anos e cresce em demasia em nossa esfera municipal.
NOVOS HORIZONTES E UM OLHAR PARA UMA CONSTRUÇÃO CONJUNTA COM OS SETORES DE JUVENTUDE
Desmontar é um trabalho complexo. A juventude precisará está pronta para enfrentar conjuntos de opressores que não comungam com pensamentos libertadores dos jovens, das jovens e dos mais diversos setores sociais.
Neste contexto, as instituições religiosas, setores rurais, membros de associações e toda sociedade em geral precisará, em conjunto, mudar as esferas que foram impregnadas em nossa querida Biritinga. O enriquecimento ilícito, a falta de probidade, os abusos de poder e tantas outras mazelas sociais, precisam, rapidamente, serem quebradas por àqueles que querem, de verdade, uma sociedade liberta e de oportunidades.
A construção de uma nova Biritinga começa tomar proporções imensas. É um movimento significante e importante para nossa querida Manga, nossa querida cidade de lutas, de vitórias e de riquezas sociais tão pouco exploradas.
Portanto, cabe aos jovens, principalmente, lutar pelo bem comum daqueles que mais precisam dos serviços público. Lutar em favor dos oprimidos, dos jovens marginalizados, das minorias, enfim, é uma luta conjunta de todos e de todas. Por isso, é importante construir um novo pensamento participativo.
A supremacia do interesse público deve sair da CF/88, da doutrina e jurisprudência e, assim, ser efetiva de verdade em nosso meio; em nossa cidade.
"Uma nova Biringa não é mais um discuso subjetivo. Agora, de verdade, uma nova Biritinga poderá se tornar realidade. Mas, para isso, é necessário uma mudança de verdade no fazer política, no papel dos serviços público, na participação plena da sociedade e, assim, formar uma conjuntura eficiente que vise tão somente o bem comum. Vejo que a juventude tem um papel muito importante nessa nova construção. Os biritinguenses farão, em conjunto, um novo pensamento de política de inclusão e acesso às esferas sociais. É um novo tempo em nossa terra, uma nova história, o verdadeiro desenvolvimento sem utopias. Os jovens farão esta revolução". (Rodrigo Silva)
Acreditemos uns aos outros. Fortalecer o conjunto em prol de uma nova cidade é fundamental para todos e todas. Por isso, é essencial estabelecer metas e construir em conjunto essa nova ideia.
Estamos cansados de tantos descasos, principalmente por parte de nossos Vereadores, os quais deveriam defender os interesses da coletividade, fazem o contrário. São membros de um regime autocrático.
Nossa missão enquanto jovens é árdua. Mas, somos fortes, defenderemos o futuro pensando em tantos outros jovens que, no passado, não puderam fazer mudanças que queriam. Lutaremos em prol da coletividade, mesmo que nos rotulem de loucos. Faremos de nossa querida Biritinga uma cidade onde todos vivam, e que não haja mais o êxodo. Que não haja mais choro de mães e pais de terem que ver seus filhos indo embora por falta de oportunidades em sua cidade. É nessa linguagem compreensiva que lutaremos unidos por uma nova Biritinga. Até porque, juntos somos mais.
RODRIGO SILVA
Membro do coletivo de jovens e iniciativas sociais (COJIS), curso em direitos humanos, curso em facilitador do processo de aprendizagem, curso em int. à psicologia, acadêmico de Pedagogia pela Universidade Leonardo da Vinci, militante social, cultural e ambiental, defensor da liberdade de expressão e imprensa.